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ATENÇÃO: NÃO FAÇA PARTE DA DEGRADAÇÃO DA NATUREZA, NÃO COMPRE NENHUM ANIMAL SILVESTRE SEM O DEVIDO REGISTRO DO IBAMA, TRÁFICO DE ANIMAIS É CRIME, NÃO CAIA NESSA, ADQUIRA O SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO COM CRIADORES REGISTRADOS E LEGALIZADOS NO IBAMA.

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Governador Valadares, Minas Gerais, Brazil
Somos criadores amadores de passeriformes devidamente cadastrados no IBAMA, com a criação de curiós voltada exclusivamente para a linha de canto paracambi Clássico. Este blog se destina a todos os simpatizantes do curió e essa linha de canto, bem como a todos os nossos amigos e colegas que desejem trocar idéias sobre criação e manejo de curió. Em breve vamos ter pardos encartado no canto paracambi. Abraços!

CURIOSIDADE

História dos raçadores : Gaiola Preta, Soberano, Miramar e Guardião

Gaiola Preta

Grande Raçador.

Filho de curió mateiro com a fêmea de nome Santista , nasceu em 1976 , na cidade de Botucatú-SP- na rua João Passos , em um viveiro , na casa do Sr. Agenor. Ganhou este nome em função de que seu pai vivia em uma gaiola preta , e por isto colocaram este nome no seu primeiro filhote.

Gaiola Preta faz parte de um seleto grupo de curiós que fizeram história e deixaram sua genética espalhada nos últimos 30 anos , onde fazem parte desta galeria , além do Gaiola Preta:

. Soberano
. Maravilha
. Miracatu
. Xodó
. Mirante
. Xamego

Sendo que o Gaiola Preta é o único vivo desta lista.

Considerado um dos maiores “ raçadores “ de todos os tempos , possui a fantástica capacidade de passar suas caracteristicas genéticas aos filhos.

Por mais de 20 anos o Gaiola Preta pertenceu ao Sr. Hermínio de Botucatú. Nunca se destacou em torneios porque seu proprietário não se interessava em participar.

O Sr. Herminio costumava empresta-lo para amigos criarem , e um destes era o Dr. Antonio Seconha , de Botucatú , o qual com a fêmea de nome Esperança tirou vários filhotes dele , entre eles :

O Amanhecer, o Entardecer e o Estrela da Serra , sendo que este último pertence hoje ao Sr Antonio Pereira , de Botucatu.

Inclusive em uma das vezes que foi emprestado , ficou no meio de canários da terra.

Na plenitude da forma , passava 30 cantos. Hoje , já com 27 anos , passa 10 cantos.

Gaiola Preta pôde gerar filhos conhecidos , entre eles :

. Tilim – curíó de +- 20 anos que hoje pertence ao Sr. Jair de Marília
. Matuto – Considerado o mais refinado – Filho do Gaiola Preta com sua própria mãe ( Santista ). Por mais de 12 anos Matuto foi propriedade do Sr. Odair de Jundiai, onde gerou mais de uma dezena de filhotes que passavam muitos samaritás : Limoeiro , Timoneiro , Goiano , Albatróz , Navegante , Resplendor .

- O Matuto hoje pertence ao Sr. Lua , de S.Paulo , que ainda esta criando com ele.
- O Caxingui – Esta em Rio Claro ou Piracicaba.
- O Bethoven – Esta em Minas Gerais.
- Pavaroti – Hoje esta em Jaú.

Durante seus 22 anos com Sr. Hemínio , este recebeu inúmeras propostas de compra , porém nunca se interessou em vender. Há 4 anos atráz , o Sr. Luiz Negrisoli ( paulista que reside em Rio Branco-AC ) já estava pesquisando sua raça e procurando descendentes dele, contatou o Sr.Hemínio sobre a possibilidade da venda. Como o Sr. Hemínio estava bastante ocupado com seus afazeres profissionais e vendo que o Sr. Luiz se interessava por ele para poder manter sua genética viva , depois de pensar ( juntamente com a esposa ) concordou em vende-lo.
O Sr. Luiz hoje possui 3 filhos dele . Um deles não repete e não canta bem , porém já tirou filhotes repetidores e de bom canto. O Sr. Luiz esta tentando repetir suas cruzas para chegar o mais próximo possível do pai. Inclusive na data de hoje ( 02/11/03 ) ele possui 4 fêmeas chocando , cruzadas com o Gaiola Preta. Provavelmente em breve teremos novos filhotes deste maravilhoso pássaro. O Sr. Luiz esta também trabalhando para difundir a modalidade de canto na região dele ( Rio Branco – AC ) pois alí se pratica muito o “curió de presa “.

Depois que estava com Sr. Luiz , Gaiola Preta sofreu um acidente , quando foi atacado por um rato e teve seus dedos roidos , que depois tiveram de amputar. As penas do lado que foi atacado não ficaram mais bonitas).
Escrito por Paulo Schiavon -colaborou-Sr. Luiz Negrisoli, em 8/11/2003.

A Morte do Gaiola Preta

Missão cumprida.

A Morte de Gaiola Preta

Coroando seu periodo de vida, até mesmo na morte este pássaro se portou fora de série e sensacional.

Dia 22/10, sábado, galou uma femea, filha de Miragem e Safira, as 06:00 da manhã, onze horas ainda o vi cantando na prateleira das fêmeas e ao meio dia quando fui fechar o quarto para o almoço, constatei que o mesmo havia morrido.

Deixou quatro fêmeas galadas com nove ovos cheios. Hoje (05/11) já nasceram seis filhotes, faltando nascer três ovos da ultima fêmea.

Apesar do ocorrido, me sinto feliz e satisfeito por ter sido proprietário deste extraordinário CURIÓ. Através dele o Norte (Acre e Pará) ficou conhecido no meio dos criadores de curiós de canto praia. Todos os anos tiramos filhotes clássicos e repetidores. Em Belém, em parceria, o seu filho GP-20, faz sucesso com vários filhotes encartados e repetidores.

Aqui temos o GP-01 (filho de mateira) que transmite a raça para mais de 50% de seus filhotes.

Tenho no plantel oito filhas e três filhos (netas e netos) e cuidadosamente farei os cruzamentos para que seja alcançado/refinado esta genética que tanto alegrou a todos os passarinheiros.

Gostaria de deixar registrado o meu agradecimento ao Sr. Herminio Nilson, ex proprietario, por ter me possibilitado este convivio com o Gaiola e a todos criadores que preservam esta grande raça, especialmente aos criadores de Botucatu onde nasceu o maior raçador do Brasil.

Um abraço do amigo e muito obrigado,

Luiz Carlos Negrisoli

Escrito por Luiz Carlos Negrisoli, em 7/11/2005.

Soberano

Linhagem que ficou conhecida principalmente devido ao soberano 306 do shoiti, e também do 307 do jair, do 20 e outros filhos.

Relato do Sr. Edgard de Campinas:

Caros Amigos,

Muitas estórias tenho ouvido a respeito da origem do Soberano. Nunca quis entrar nas polemicas ouvidas, pois sabia que eram formalizadas por interesses particulares, se não comerciais, a fim de valorizar determinadas criações. Contudo, agora. um grupó de amigos demonstram interesse em conhece-la verdadeiramente, com o objetivo sanar duvidas e firmar a real origem de seus planteis.

Fui o primeiro dono do Soberano Velho, ainda em sua primeira muda para preto, pois o adquiri, juntamente com um seu irmão, por parte de pai, por 10.000,00 cada um, não me recordo se cruzeiro ou cruzado na década de 70, provavelmente em 1977 ou 1978, , aproximadamente quando o Ibama emitiu a portaria que obrigava o anilhamento dos curiós com àquilas anilhas abertas. Foi adquirido pardo do amigo Pedro Valarim, de Tupã, que os havia adiquirido, o Soberano e o irmão, do amigo Ferreti, de Presidente Prudente, curiozeiros e dos melhores gaioleiros que conheci. Em minhas mãos, ainda na muda para preto, depois de completa-la tornou-se meu criador principal. Tive também como criador naquela década, emprestado do amigo Pedro, outro curio, o Porco, que havia sido adquirido pelo Pedro, se não me falha a memória em Santo Andre, sendo um Praia Grande, escepcional repetidor. Com o Soberano Velho, que era um curio de um canto, com abertura em quase tos, fiquei até principio de l984. O Soberano foi criado pelo Amigo Ferreti, e era filho de Paulista com Ratinho. Mesmo nas minhas mãos já demonstrava ser um ótimo raçador. Antes da minha mudança de Tupa para Campinas, em abril de l984, fui obrigado a vende-lo, pois ia morar em casa alugada e sem espaço para mantê-lo junto com outros curios, filhos seus, do Porco, etc., tendo em vista a sua abertura.

Assim sendo vendi o Soberano Velho para um passarinheiro de Marília, sendo adquirido quase que imediatamente pelo amigo Antonio Carlos de Tupã. O Antonio Carlos criiou com o Soberano de 1984 até a sua morte, ocorrida aproximadamente em 1994, dois ou três anos após o Antonio Carlos haver me emprestado o Soberano por uns dois meses, pois voltei a criar com ele, emprestado de 15-11-91 a 15-12-91. Devolvido ficou cego, morendo algum tempo depois. Esclareço que o Soberano foi anilhado com anilha aberta de número 2.804 e o seu irmão, por parte de pai, o Segredo com o anel 2.806, ambas abertas.

Nessa época o amigo Antonio Carlos possuia, entre outras a femea Maninha, mãe dos curiós que foram do Pinho e do Roberto, este de Herculândia, os outros provavelmente sejam das femeas Vermelhona, Serpentina, etc.

Apesar de tudo que foi relatado é inquestionável que aprojeção da raça Soberano ocorreu, primordialmente a partir de um de seus filhos, o Soberano-FILHO, do Roberto, principalmente por que houve, já a partir da década de 90 uma maior facilidade de criação e comunicação entre os criadores.

Com um abraço do amigo"

Miramar

Retirado do grupo curió torneios e genéticas.

O Miramar foi um pardo comprado no Km. 14 de Pedro Taxes, litoral Sul de São Paulo, por alguém que não sei quem foi (Não foi criado na região de R. Preto), posteriormente adquirido pelo Pedrão (conhecido como Dr. Pedro, tendo em vista a roupa branca que usava nos torneios), pois era funcionário, se não me engano, de um Posto de Saúde em São Paulo, onde morava no Bairro Santa Cecília. No inicio pensei que o Dr. Pedro fosse de Campinas, estava enganado. Uma de suas primeiras apresentações, se não a primeira, foi no segundo ou terceiro torneio de Araras. Ele foi comprado, pelo Pedrão, como já disse do "Boi" (Reinaldo Jacintho de Souza) de Ribeirão Preto. Foi um dos maiores repetidores da época, ganhava de muitos outros curiós, melhores de canto, em razão de número de repetições, que era muito valorizada na nota final nos torneios. Não era um clássico dos tempos modernos. O Pedrão criou com ele. As fêmeas naquela época não eram valorizadas. A introdução da sua genética nesta região se deu basicamente através do curió Sete, seu filho, do Garoni de Jundiaí. Este Sete também foi um grande repetidor.O "Boi", ou Reinaldo Jacintho de Souza foi dono, também, do Xodó, inclusive com disco de vinil de l976.Acabo de saber que um dos maiores preservadores desta raça, do Miramar, é o Isair de São Paulo, que faz parte deste grupo. Abraços do Amigo

Edgard- Campinas - SP "Criadouro de Curió Soberano"

Com intuito de melhor esclarecimento, sempre com a as melhores das intenções e humildade, desprovido de espírito de competição, mas com a intenção de compartilhar conhecimentos, e acho que é esta a principal razão do grupo, sem querer polemizar e respeitando naturalmente as opiniões contrárias, venho esclarecer o seguinte: Segundo relatos de pessoas de conheceram o curió Miramar, este não tinha nenhuma das características de um Km. 14, que se caractizava por uma voz cheia, grossa, com as batidas típicas de um praia (Tué Tué) e com o famoso flat (gancho ou ligação – te té). E por causa destas características, era chamado de corneta ou corneteiro. E por isso o curió Miramar podia ser de qualquer lugar, menos desta região da Praia Grande - SP. A época, em um torneio na cidade de São Paulo, onde os juízes eram os Srs. Wandick, de Santos/SP; Joaquim Português e Haroldo, (provavelmente, e com a graça de Deus, os três estão vivos), este curió foi desclassificado, pois tinha todas as características de um central, com batidas e o estribim de Paracambi. O curió Xodó, este sim era proveniente da cidade de Itariri, litoral sul do Estado de São Paulo. E saiu de Santos como um grande repetidor, porém, tinha um canto mateiro, com passagem do lugar de sua origem, e adquiriu seu canto melodioso, com voz cheia e andamento lento em São Paulo, onde foi rebatizado com seu novo nome de Xodó, pois aqui tinha o nome de Rock Roll. Espero ter naturalmente acrescentado algo as discussões, porém, sempre no aguardo de novas participações, e claro que fica a porta aberta para opiniões contrárias.Abraços a todos...Roberto - Santos - SP. Amigo Roberto,Conheci também o Miramar e conversei com pessoas que também conviveram com este pássaro, inclusive tiveram em seus criadouros filho e descendentes. Essas pessoas são o Odair, de Jundiaí e o Salvador Armud, também Juiz do canto clássico naquela época e que chegou a julgar em algumas oportunidades esse curió, e o Garoni, que através do Odair, soube ter sido dono do Sete, filho do Miramar. A origem no km 14 me foi prestada pelo Salvador, que conhecia muito bem o Boi e o Pedrão. Apesar disso, tendo em vista que vivemos ou vivíamos em regiões muito distantes da origem do Miramar. E você nessa região maravilhosa, não só quanto à natureza, mas também pelos pássaros produzidos auxiliado pelos seus amigos que conviveram com esses cantos regionais, não posso deixar de dizer que acrescentei conhecimentos importantes com a sua precisa descrição. Das nossas informações, certamente o Caíto saberá retirar o que interessa para a formação do seu trabalho quanto ao Miramar, pelo menos o mais próximo da realidade. Faço parte há pouco tempo desde grupo, mas já pela nossa experiência de vida, sabemos quando as pessoas estão querendo somente colaborar e não polemizar, como é o meu caso e o seu. Não gostamos certamente que a verdade seja modificada. Participo com as informações que tenho anotadas, por estas insisto e discuto, assim como as que presenciei. Mas aquelas informações obtidas de terceiros, por mais respeitados que sejam mesmo por que esses terceiros podem ter obtidos dados de outros e, assim, não podemos culpá-los; estão, também, dizendo a verdade que conheceram. Abraços do Amigo Edgard - Campinas-sp -"Criadouro de curió Soberano”

Guardião

Vários amigos deste grupo anseiam pelas informações à respeito da história deste conhecido pássaro e como eu tenho vários amigos que conhecem bem essa genética e já tiveram inclusive o pai do guardião em seu plantel, resolvi fazer uma rápida pesquisa e apresentar ao Grupo a história do Guardião.Como disse, foi uma pesquisa rápida junto aos amigos do dia a dia e não houve tempo hábil para conversar com cada um dos ex-donos e aprofundar a matéria.Assim sendo, os amigos do Grupo tem plena liberdade para complementar alguma informação que porventura não expresse a realidade. Espero mesmo que aconteça essa participação, pois assim teremos uma história bem completa. A HISTÓRIA: Conta o Sr. Pedro, morador da cidade de Osasco, região da Grande São Paulo, que o Pirracha, Pai do Guardião, nasceu no plantel do italiano, também morador dessa cidade. Esteve em sua casa (casa do Sr. Pedro) recebendo cuidados até a fase do desmame e retornou para o plantel do italiano, lá ficando até a fase adulta. Diz o Sr. Pedro, demonstrando conhecer muito bem a história, que o Pirracha foi um pássaro de poucas notas no canto, mas de muitíssima repetição.Conta que o Italiano tinha outros curiós de canto paracambí e achava que o Pirracha tinha assimilado algumas notas desse canto, mas os amigos acham que de fato isso não aconteceu. Ainda na cidade de Osasco, o pai do guardião esteve no plantel do Zinhão e do Gilmar, que o levou para a cidade de Botucatú onde mora seu irmão Silvio.Relembro aos amigos que, nesta cidade de Botucatu, foi onde o curió “Gaiola Preta” deixou o maior número de filhos. Lá recebeu este nome de “Gaiola Preta” e deixou sua genética perpetuada através dos seus descendentes, de ótima qualidade de canto e muita repetição. Foi também em Botucatú, que nasceram outros grandes curiós que se destacaram no canto Praia Grande Super Clássico, como por exemplo, o Senador, o Samurai, etc...Voltando ao assunto sobre o Guardião, no plantel do Sr. Silvio, o Pirracha ficou por alguns anos e lá cruzou com várias fêmeas, entre elas uma Fêmea (Senadora X Gaiola Preta), de onde nasceu o Guardião.Destacou-se ainda pardo, quando veio para São Paulo para o Sr Neri já cantando o Praia Grande Super Clássico. Devido ao seu belo canto e alta repetição, despertou logo o interesse dos grandes criadores de curiós de canto PGSCP da região. Esteve com o Sr. Alfredo da cidade de Guarulhos/SP, com o Sr. Dário na cidade de Jundiaí/SP, com o Sr. Dimas na cidade de Pouso Alegre/MG, voltou para a cidade de Vinhedo/SP e hoje se encontra na criação do Sr. Miguel na cidade de Jundiaí/SP.Grande Raçador, por onde passou mostrou que a sua genética é dominante, deixando sempre filhos e netos que se destacaram no Praia Grande Super Clássico.
    


                                         História DO CURIO ANA DIAS




Foto: Gentilmente cedida por Eurídio Faxina que a digitalizou do Disco de Vinil


O Curió Ana Dias ficou conhecido por esse nome por ter sido capturado no Distrito de Ana Dias, Município de Itariri no Litoral de São Paulo em 1955/56, era pardo no ano de 1956/57, constatando-se também que foi negaça (caçador) e grande repetidor no seu canto original.



O Curió Ana Dias chamou a atenção por dois motivos, em primeiro lugar por ser um grande repetidor dotado de belíssima voz, em segundo lugar pela facilidade com que aprendia novas notas com outros Curiós e as incorporava ao seu canto.



Adquirido pelo Sr. Luiz Pintor foi levado para São Vicente (já preto), passando por diversos proprietários, os mesmos procuraram aprimorar as notas do canto "Praia Grande" o que só veio acontecer por volta de 1960, pois na época já cantava o estilo "Pedro Taques", isto é, com as notas "QUIM-QUIM" e "Batidas de Praia".



A nota Samaritá "UIL-UIL" (característica herdada dos Curiós da Região vizinha à Estação Ferroviária de Samaritá) e a invertida de canto foram assimiladas de um Curió chamado Jurubatuba (capturado próximo a cachoeira do Rio Jurubatuba).



Em propriedade do Sr. João Massarella na Cidade de São Vicente, Walter Moretti ficou conhecendo o Ana Dias, e ao ouvir o seu extraordinário canto rico em Melodia e Voz, teve o pressentimento de que estava diante de um futuro Campeão e acabou o adquirindo em Janeiro de 1964.





O disco gravado com o canto do Ana Dias teve a finalidade de difundir o canto "Praia Grande", na modalidade "Clássico" servindo para aprendizado e aperfeiçoamento de alunos, foi também por esse motivo uma homenagem a todos os seus ex-proprietários que sempre souberam zelar pela sua preservação e pelo seu maravilhoso canto.



Foram portanto seus proprietários até 1964: Luiz Pintor, Lucas (Chocolate), Zé Galinheiro, Germano, André, Joel, Nestrói e João Massarella.



De 1964 em diante: Walter Moretti, Sebastião Ramos, Antonio Scarabeleni, Dr. Licínio Hilmar de Oliveira Arantes e Carlos Checoli.



Em 26 de outubro de 1984, apesar de sua idade, novamente Ana Dias passa para a propriedade de Walter Moretti, nos intervalos entre os últimos proprietários, o Curió Ana Dias passou por diversas vezes pelas mãos de Walter Moretti, o que comprova que não resistia a saudade e a grande estima dedicada a esse pássaro.



O curió Ana Dias recebeu o anel nº 1.534/IBDF/77, na sua voz característica de "Praia Grande", cujo som melodioso nos lembra os acordes de um violino, no seu perfeito canto classifica-se na modalidade de "Clássico".




NOTAS DE CANTO DO CURIÓ ANA DIAS:

TI TU Í - três notas de entrada de canto
TÉ TÉ - duas notas de ligação
QUIM QUIM TÓI - duas notas de QUIM-QUIM seguidas da nota TÓI
TÉ TÉ - duas notas de ligação
TUÉ TUÉ - duas ou mais notas de batida de praia
QUIM QUIM - duas notas de QUIM-QUIM
TÉ TÉ - duas notas de ligação
UIL UIL - duas notas de Samaritá
TÉ TÉ - duas notas de ligação
QUIM QUIM TÓI - duas notas de QUIM-QUIM seguidas da nota TÓI
TÉ TÉ - duas notas de ligação
TUÉ TUÉ - duas ou mais notas de batida de praia



O fechamento do canto poderá ser com as notas de batida de praia ou acrescida com PURRU.



O inigualável Curió Ana Dias que emocionou aos amantes do Canto Praia Grande na Categoria "Clássico", morreu em 22 de abril de 1987, aos 32 anos de idade em propriedade do Sr. Walter Moretti na cidade de Jundiaí.





FONTE PRIMÁRIA: Disco de Vinil - Homenagem aos 30 anos de um Mestre Canto Praia Grande Super Clássico / Jundiaí, março de 1985

REGISTRO DA MARCA NO INPI Nº 811956601
SPHAN-FUNDAÇÃO NACIONAL PRÓ-MEMÓRIA
BIBLIOTECA NACIONAL - MINISTERIO DA CULTURA
REGISTRO Nº 36.467






FONTE SECUNDÁRIA: Profº José Sérgio; João Paulo Buciani Franco e Eurídio Faxina diretamente do grupo ornitológico virtual criacaoavancada@grupos.com.br

DIAS


Foto: Gentilmente cedida por Eurídio Faxina que a digitalizou do Disco de Vinil


O Cur
Foto: Gentilmente cedida por Eurídio Faxina que a digitalizou do Disco de Vinil



O Curió Ana Dias ficou conhecido por esse nome por ter sido capturado no Distrito de Ana Dias, Município de Itariri no Litoral de São Paulo em 1955/56, era pardo no ano de 1956/57, constatando-se também que foi negaça (caçador) e grande repetidor no seu canto original.




O Curió Ana Dias chamou a atenção por dois motivos, em primeiro lugar por ser um grande repetidor dotado de belíssima voz, em segundo lugar pela facilidade com que aprendia novas notas com outros Curiós e as incorporava ao seu canto.




Adquirido pelo Sr. Luiz Pintor foi levado para São Vicente (já preto), passando por diversos proprietários, os mesmos procuraram aprimorar as notas do canto "Praia Grande" o que só veio acontecer por volta de 1960, pois na época já cantava o estilo "Pedro Taques", isto é, com as notas "QUIM-QUIM" e "Batidas de Praia".




A nota Samaritá "UIL-UIL" (característica herdada dos Curiós da Região vizinha à Estação Ferroviária de Samaritá) e a invertida de canto foram assimiladas de um Curió chamado Jurubatuba (capturado próximo a cachoeira do Rio Jurubatuba).




Em propriedade do Sr. João Massarella na Cidade de São Vicente, Walter Moretti ficou conhecendo o Ana Dias, e ao ouvir o seu extraordinário canto rico em Melodia e Voz, teve o pressentimento de que estava diante de um futuro Campeão e acabou o adquirindo em Janeiro de 1964.







O disco gravado com o canto do Ana Dias teve a finalidade de difundir o canto "Praia Grande", na modalidade "Clássico" servindo para aprendizado e aperfeiçoamento de alunos, foi também por esse motivo uma homenagem a todos os seus ex-proprietários que sempre souberam zelar pela sua preservação e pelo seu maravilhoso canto.




Foram portanto seus proprietários até 1964: Luiz Pintor, Lucas (Chocolate), Zé Galinheiro, Germano, André, Joel, Nestrói e João Massarella.




De 1964 em diante: Walter Moretti, Sebastião Ramos, Antonio Scarabeleni, Dr. Licínio Hilmar de Oliveira Arantes e Carlos Checoli.




Em 26 de outubro de 1984, apesar de sua idade, novamente Ana Dias passa para a propriedade de Walter Moretti, nos intervalos entre os últimos proprietários, o Curió Ana Dias passou por diversas vezes pelas mãos de Walter Moretti, o que comprova que não resistia a saudade e a grande estima dedicada a esse pássaro.




O curió Ana Dias recebeu o anel nº 1.534/IBDF/77, na sua voz característica de "Praia Grande", cujo som melodioso nos lembra os acordes de um violino, no seu perfeito canto classifica-se na modalidade de "Clássico".





NOTAS DE CANTO DO CURIÓ ANA DIAS:

TI TU Í - três notas de entrada de canto
TÉ TÉ - duas notas de ligação
QUIM QUIM TÓI - duas notas de QUIM-QUIM seguidas da nota TÓI
TÉ TÉ - duas notas de ligação
TUÉ TUÉ - duas ou mais notas de batida de praia
QUIM QUIM - duas notas de QUIM-QUIM
TÉ TÉ - duas notas de ligação
UIL UIL - duas notas de Samaritá
TÉ TÉ - duas notas de ligação
QUIM QUIM TÓI - duas notas de QUIM-QUIM seguidas da nota TÓI
TÉ TÉ - duas notas de ligação
TUÉ TUÉ - duas ou mais notas de batida de praia




O fechamento do canto poderá ser com as notas de batida de praia ou acrescida com PURRU.




O inigualável Curió Ana Dias que emocionou aos amantes do Canto Praia Grande na Categoria "Clássico", morreu em 22 de abril de 1987, aos 32 anos de idade em propriedade do Sr. Walter Moretti na cidade de Jundiaí.






FONTE PRIMÁRIA: Disco de Vinil - Homenagem aos 30 anos de um Mestre Canto Praia Grande Super Clássico / Jundiaí, março de 1985

REGISTRO DA MARCA NO INPI Nº 811956601
SPHAN-FUNDAÇÃO NACIONAL PRÓ-MEMÓRIA
BIBLIOTECA NACIONAL - MINISTERIO DA CULTURA
REGISTRO Nº 36.467






FONTE SECUNDÁRIA: Profº José Sérgio; João Paulo Buciani Franco e Eurídio Faxina diretamente do grupo ornitológico virtual criacaoavancada@grupos.com.br

ió Ana Dias ficou conhecido por esse nome por ter sido capturado no Distrito de Ana Dias, Município de Itariri no Litoral de São Paulo em 1955/56, era pardo no ano de 1956/57, constatando-se também que foi negaça (caçador) e grande repetidor no seu canto original.





O Curió Ana Dias chamou a atenção por dois motivos, em primeiro lugar por ser um grande repetidor dotado de belíssima voz, em segundo lugar pela facilidade com que aprendia novas notas com outros Curiós e as incorporava ao seu canto.



Adquirido pelo Sr. Luiz Pintor foi levado para São Vicente (já preto), passando por diversos proprietários, os mesmos procuraram aprimorar as notas do canto "Praia Grande" o que só veio acontecer por volta de 1960, pois na época já cantava o estilo "Pedro Taques", isto é, com as notas "QUIM-QUIM" e "Batidas de Praia".



A nota Samaritá "UIL-UIL" (característica herdada dos Curiós da Região vizinha à Estação Ferroviária de Samaritá) e a invertida de canto foram assimiladas de um Curió chamado Jurubatuba (capturado próximo a cachoeira do Rio Jurubatuba).



Em propriedade do Sr. João Massarella na Cidade de São Vicente, Walter Moretti ficou conhecendo o Ana Dias, e ao ouvir o seu extraordinário canto rico em Melodia e Voz, teve o pressentimento de que estava diante de um futuro Campeão e acabou o adquirindo em Janeiro de 1964.





O disco gravado com o canto do Ana Dias teve a finalidade de difundir o canto "Praia Grande", na modalidade "Clássico" servindo para aprendizado e aperfeiçoamento de alunos, foi também por esse motivo uma homenagem a todos os seus ex-proprietários que sempre souberam zelar pela sua preservação e pelo seu maravilhoso canto.



Foram portanto seus proprietários até 1964: Luiz Pintor, Lucas (Chocolate), Zé Galinheiro, Germano, André, Joel, Nestrói e João Massarella.



De 1964 em diante: Walter Moretti, Sebastião Ramos, Antonio Scarabeleni, Dr. Licínio Hilmar de Oliveira Arantes e Carlos Checoli.



Em 26 de outubro de 1984, apesar de sua idade, novamente Ana Dias passa para a propriedade de Walter Moretti, nos intervalos entre os últimos proprietários, o Curió Ana Dias passou por diversas vezes pelas mãos de Walter Moretti, o que comprova que não resistia a saudade e a grande estima dedicada a esse pássaro.



O curió Ana Dias recebeu o anel nº 1.534/IBDF/77, na sua voz característica de "Praia Grande", cujo som melodioso nos lembra os acordes de um violino, no seu perfeito canto classifica-se na modalidade de "Clássico".




NOTAS DE CANTO DO CURIÓ ANA DIAS:

TI TU Í - três notas de entrada de canto
TÉ TÉ - duas notas de ligação
QUIM QUIM TÓI - duas notas de QUIM-QUIM seguidas da nota TÓI
TÉ TÉ - duas notas de ligação
TUÉ TUÉ - duas ou mais notas de batida de praia
QUIM QUIM - duas notas de QUIM-QUIM
TÉ TÉ - duas notas de ligação
UIL UIL - duas notas de Samaritá
TÉ TÉ - duas notas de ligação
QUIM QUIM TÓI - duas notas de QUIM-QUIM seguidas da nota TÓI
TÉ TÉ - duas notas de ligação
TUÉ TUÉ - duas ou mais notas de batida de praia



O fechamento do canto poderá ser com as notas de batida de praia ou acrescida com PURRU.



O inigualável Curió Ana Dias que emocionou aos amantes do Canto Praia Grande na Categoria "Clássico", morreu em 22 de abril de 1987, aos 32 anos de idade em propriedade do Sr. Walter Moretti na cidade de Jundiaí.





FONTE PRIMÁRIA: Disco de Vinil - Homenagem aos 30 anos de um Mestre Canto Praia Grande Super Clássico / Jundiaí, março de 1985

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